O Ateísmo é a negação da existência de Deus. É uma corrente de pensamento que tem como base o questionamento e diferente das religiões as quais vai de encontro, não surgiu de um conjunto ou única vertente de ideias.
O pensamento ateu surge do próprio indivíduo quando esse passa a duvidar das questões religiosas ao seu redor e não encontra provas da existência de Deus. O Ateu Forte é um tipo de ateísmo que tem na racionalidade toda a “força” de sua argumentação contra religiosa, dizendo que não se pode provar a existência de Deus.
O segundo tipo é chamado de Ateu Fraco, chamado assim por partir do ponto de duvidar em vez de negar completamente, ou seja, Deus não existe, até ser provado que realmente não exista.
A terceira forma de manifestação do ateísmo é chamada de Neo Ateu, considerada a mais radical de todas, pois deve-se negar a religião já que ela é o desdobramento errôneo da crença em algo que não existe, no caso Deus.
O filósofo Carnéades (214-129 a.C) foi o primeiro a realizar uma manifestação pública de ateísmo, em uma conferência no Senado romano chegou a dizer que os deuses não existiam.
Com o tempo, conforme a Igreja Católica foi se constituindo, mais e mais perigoso ser tornou o fato ser ateu. Muitas vezes ser mencionado por alguém ou mesmo cogitado, já era o bastante para o dito herege ser condenado à fogueira.
No século XVIII com a chegada do Iluminismo, os questionamentos dos homens perante tudo e principalmente a igreja aumentaram. Foi aí que surgiu um dos mais ferrenhos críticos da religião: o filósofo francês Denis Diderot (1713-1784). Em seus livros ele ataca a igreja Católica e suas práticas, denunciando vários abusos cometidos pela igreja.
O alemão Ludwig Feuerbach chegou a influenciar o mais conhecido pensador ateu: Karl Marx. Para Feuerbach, a religião seria o conjunto de crenças em que o homem sintetiza toda a sua angústia enquanto ser imperfeito, criando assim uma relação de inferioridade com a própria imagem projetada como divindade. A religião se torna uma maneira de alienação pessoal e, mais tarde, de massa, a partir do momento em que passa a controlar a sociedade por meio de dogmas e normas. Esse raciocínio influenciou a famosa frase de Karl Marx: “a religião é o ópio do povo”.
Outro influente pensador ateu é Friedrich Nietzsche, seu pensamento tem como pressuposto a queda da religião, uma vez que ela cria superstições, mitos e mecanismos de alienação que o impedem de evoluir.
Para finalizar, vale a pena citar um pensador contemporâneo: o estadunidense Sam Harris, graduado em Filosofia e doutor em Neurociência em 2009. Ele se baseia em pontos ideológicos e físicos para demonstrar a “farsa das religiões”. Durante anos de estudo ele utilizou imagens de ressonância magnética para conduzir pesquisas de base neurológica a respeito das crenças.
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